Seduzir com prazer

Ao criar este blogue, a ideia foi partilhar a minha experiência adquirida ao longo de 20 anos de frequência em sites, chats e redes sociais. Teclei, conversei, conheci muitas pessoas e vivi experiências que foram a vertente prática da minha aprendizagem. A net, com a possibilidade de nos relacionarmos anonimamente, veio trazer novas formas de interagirmos uns com os outros.

O objetivo deste blog é, através da partilha, ajudar a que todos nós compreendamos melhor esta nova realidade (Para mim, com início por volta do ano 2000), e com isso estimular a reflexão de temas como o amor, o sexo e os relacionamentos em geral. Assim, publicarei algumas histórias por mim vividas, reflexões, informação que ache relevante, históricos de conversas, e algumas fotos sensuais de corpos de mulheres com quem troquei prazer e que tive o privilégio de fotografar. Todos os textos e fotos que vou publicando, não estão por ordem cronológica, e podem ter acontecido nos últimos 20 anos ou nos últimos dias. Todas as fotos e conversas publicadas, têm o consentimento dos intervenientes.

As imagens publicadas neste blogue estão protegidas pelo código do direito de autor, não podendo ser copiadas, alteradas, distribuídas ou utilizadas sem autorização expressa do autor.


6.3.11

D033 Um rotundo "não"

Hoje aconteceu-me uma coisa engraçada e que nunca me tinha acontecido. Um dia destes, estava com o stock de fotos a chegar ao fim, fui procurar na minha pasta de fotos de amigas algumas que pudesse utilizar para publicar no blog. Encontrei umas giras, e depois de tratadas e cortadas lá publiquei uma delas. Foto de 2006.

A foto que publiquei, é de uma amiga que ainda está adicionada nos meus contactos de msn e apesar de falarmos pouco, às vezes perguntamos um ao outro como estamos, o que temos feito e tal. Quando a vi entrar disse-lhe que tinha publicado uma foto dela e disse-lhe qual era para ela ir ver.

Estivemos um bocado à conversa e ela disse-me que tinha casado entretanto e que estava a correr tudo bem. Por curiosidade perguntei-lhe se ela tinha conhecido o namorado e agora marido na net. Ela disse-me que sim. Como sei que muitas mulheres andam na net à procura do seu príncipe encantado e raramente encontram, lembrei-me que por ser uma história de sucesso, era giro publicar a nossa conversa.

No fim da conversa, perguntei-lhe se ela me autorizava a publicar o histórico. Eu não preciso de autorização nenhuma de ninguém para publicar históricos porque como altero nomes e omito com asteriscos tudo o que possa identificar a pessoa, é impossível alguém provar que é interveniente em determinada conversa. O facto é que por uma questão de principio e porque o digo no inicio do blog, só publico conversas com autorização das intervenientes.

Gostava imenso de vos mostrar a conversa que tivemos, mas não vou poder publicar… porque a conversa acabou assim…

xarmus diz (20:52): é uma relação que começou na net e funcionou bem
xarmus diz (20:53): o que é raro
mas ainda bem que assim é… fico feliz por ti
dá mais esperança às mulheres que andam na net a procurar o príncipe encantado... e nunca encontram
assim ficam a saber que apesar de raro... é possível
xarmus diz (20:54): vou tomar banho...
posso publicar esta conversa?
troco-te o nome... claro
Maria 28C diz (20:54): hum....
Maria 28C diz (20:55): n sei se é boa ideia ...
xarmus diz (20:55): porquê?
ninguém sabe que és tu
Maria 28C diz (20:55): n leves a mal mas n autoriso ok
xarmus diz (20:55): ok
xarmus diz (20:56): beijocas... vou tomar banho e jantar
(beijo)
(flor2)

Como gostava de partilhar esta história de sucesso com outros e como não tive autorização da minha amiga para publicar a conversa, decidi fazê-lo desta forma. Nunca me tinha acontecido perguntar a alguém se podia publicar a conversa e ter como resposta um rotundo “não”.

4 comentários:

Anónimo disse...

Gostei ... há que respeitar a vontade das mulheres!

Mariluu disse...

Tens de entender que há pessoas com personalidade, há pessoas cujas histórias não querem partilhar porque são SUAS e se as partilharem seja na internet, seja de que forma for, passam a ser também dos OUTROS. Tudo o que é precioso deve ser guardado para ti, caso contrário perde o valor de ser "a nossa história"...

Tens de te habituar ao redondo "não!"... ninguém gosta de os ouvir, mas até o teu "ego inabalável" tem de os aprender a engolir...

Mas pensa assim: Se publicaste a foto dela, tudo bem, não se vê o rosto, se o marido dela foi ou é frequentador na net e se a historia "bater certo" com a imagem achas que ele gostaria de descobrir que foi partilhada e que ela teve um caso contigo? Acho que não... :)

xarmus disse...

Fogo... fica-te bem essa forma de pensar... é um bom princípio

xarmus disse...

Olá Mariluu

Não concordo nada contigo…

Primeiro… ela não me contou a sua história, simplesmente falámos uns 8 minutos, e não havia nada que a pudesse identificar. Eu simplesmente achei que o facto de ser um caso de um conhecimento pela internet que resultou num relacionamento com sucesso, era giro de partilhar com outros, para se perceber que apesar de raros estes casos existem.

Segundo… o não querer publicar a conversa não tem nada a haver com personalidade, dito como disseste, até parece que quem partilha as suas histórias ou experiencias não tem personalidade, o que não é verdade. Antes pelo contrário, penso que quem tem uma personalidade forte é que é capaz de partilhar as suas histórias, e assumir os seus comportamentos perante os outros.

Terceiro… também não concordo nada que as nossas histórias partilhadas passem a ser dos outros. As minhas histórias serão sempre minhas porque fui eu que as vivi, e acho que devo partilhá-las com os outros que podem aprender alguma coisa com elas. Este meu blog já tem ensinado e mudado a mentalidade a muita gente, a ajudado muitas pessoas a entenderem como se processam as coisas neste mundo da net e dos relacionamentos. Congratulo-me com o facto de contribuir para uma sexualidade mais livre, menos hipócrita e onde todos nós possamos assumir as nossas escolhas livremente.

Quarto… como podes ver na parte da conversa que publiquei, não me custou nada, nem a mim nem ao meu ego ouvir um “não”. Oiço “não” com a mesma facilidade com que oiço “sim”. Só não entendi porque é que ela não quis que publicasse a conversa, já que nada do que dissemos poderia ser susceptível de identificação.

De qualquer modo, agradeço-te os comentários… beijocas